Neste inverno, o batom vermelho volta mais forte do que nunca. Até a geração gloss promete colorir os lábios.
Mas por que nos maquiamos? Uma breve recapitulação.
Foram os faraós que lançaram a tendência de pintar os olhos. Os mais antigos testemunhos sobre maquiagem apontam para uma preocupação egípcia em não olhar diretamente para o deus-sol, o Rá. Por isso a maquiagem nos olhos. Os nobres egípcios também usavam misturas de metais em pó - leia-se sombra - nas pálpebras. Para protegê-las.
Também há registro de que, na Roma Antiga, fashionistas adeptas de cosméticos coloridos pintavam o rosto, ignorando o descontentamento masculino. Líderes religiosos classificavam a prática como impura e diversas obras da época retratavam a desaprovação dos homens diante do costume.
Muito tempo depois, em meados do século XVIII, na Inglaterra, houve tentativas de implantar uma lei que puniria mulheres maquiadas. Elas iriam para o mesmo saco que as bruxas. Mas a tendência de se maquiar, ironicamente, se fortaleceu devido à falta de higiene pessoal da época. Ao invés de banho, produtos cosméticos e perfumes disfarçavam odores e rostos sujos.
Mas foi a indústria química que consolidou e democratizou o uso de batons, lápis e afins. Na década de 30, novas formulações de cosméticos foram lançadas e Paris, é claro, foi o primeiro palco da revolução da maquiagem.
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